EXTINTA – EX (Extinct) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Extinta quando não há dúvida razoável de que o último indivíduo dessa espécie morreu. Uma espécie é considerada Extinta quando levantamentos exaustivos em habitats conhecidos e/ou esperados, em momentos apropriados (diurno, sazonal, anual), em toda sua distribuição histórica, não registraram nenhum indivíduo. As pesquisas devem ter sido realizadas em intervalo de tempo apropriado para os ciclos de vida e a forma de vida do táxon. |
EXTINTA NA NATUREZA – EW (Extinct in the Wild) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Extinta na Natureza quando se sabe que os últimos indivíduos sobrevivem apenas em cultivo, em cativeiro ou como uma população (ou populações) naturalizada sabidamente fora da distribuição histórica. Uma espécie é considerada Extinta na Natureza quando pesquisas exaustivas em habitats conhecidos e/ou esperados, em momentos apropriados (diurno, sazonal, anual), em toda sua distribuição histórica, não registraram nenhum indivíduo. As pesquisas devem ser realizadas em um intervalo de tempo apropriado ao ciclo de vida e à forma de vida do táxon. |
CRITICAMENTE EM PERIGO – CR (Critically Endangered) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Criticamente em Perigo quando a melhor evidência disponível indica que ela atende a qualquer um dos critérios de A a E para Criticamente em Perigo e, portanto, considera-se que esteja sob risco extremamente alto de extinção na natureza. |
EM PERIGO – EN (Endangered) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Em Perigo quando a melhor evidência disponível indica que ela atende a qualquer um dos critérios de A a E para Em Perigo e, portanto, considera-se que esteja sob risco muito alto de extinção na natureza. |
VULNERÁVEL – VU (Vulnerable) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Vulnerável quando a melhor evidência disponível indica que ela atende a qualquer um dos critérios de A a E para Vulnerável e, portanto, considera-se que esteja sob risco alto de extinção na natureza. |
QUASE AMEAÇADA – NT (Near Threatened) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Quase Ameaçada quando foi avaliada pelos critérios, mas não se qualificou como Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável neste momento, estando, porém, próximo ou passível de ser categorizada em uma das categorias de ameaça em um futuro próximo. |
MENOS PREOCUPANTE – LC (Least Concern) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada como Menos Preocupante quando foi avaliada de acordo com os critérios e não se qualificou como Criticamente em Perigo, Em Perigo, Vulnerável ou Quase Ameaçada. Táxons de ampla distribuição e abundantes são geralmente incluídos nesta categoria. |
DADOS INSUFICIENTES – DD (Data Deficient) |
Uma espécie (ou táxon) é categorizada em Dados Insuficientes quando não há informações adequadas para fazer uma avaliação direta ou indireta de seu risco de extinção com base em sua distribuição e/ou status populacional. Um táxon nesta categoria pode ser bem estudado e ter sua biologia bem conhecida, mas faltam dados apropriados sobre abundância e/ou distribuição. A insuficiência de dados não é, portanto, uma categoria de ameaça. A inclusão nesta categoria indica que mais informações são necessárias e reconhece que pesquisas futuras poderão demonstrar que a inclusão em categorias de ameaça é apropriada. É importante fazer uso positivo de todos os dados disponíveis. Em muitos casos, deve-se ter muito cuidado ao escolher entre DD e uma categoria de ameaça. Se houver suspeita de que a distribuição de um táxon é relativamente restrita, ou se houver transcorrido um tempo considerável desde o último registro do táxon, um status de ameaça pode muito bem ser justificado. |
NÃO AVALIADO – NE (Not Evaluated) |
A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas, também conhecida como Lista Vermelha da IUCN ou, em inglês, IUCN Red List ou Red Data List, foi criada em 1964 e constitui um dos inventários mais detalhados do mundo sobre o estado de conservação mundial de várias espécies de plantas, animais, fungos e protistas.
A Lista Vermelha obedece a critérios precisos, para avaliar os riscos de extinção de milhares das espécies e subespécies, pertinentes a todas as espécies e em todas as regiões do mundo, com o objetivo de informar sobre a urgência das medidas de conservação para o público e legisladores, assim como ajuda a comunidade internacional na tentativa de reduzir as extinções.
Prioridades e ações de conservação.
A categoria de ameaça não é necessariamente suficiente para determinar as prioridades das ações de conservação. A categoria de ameaça simplesmente fornece uma avaliação do risco de extinção nas circunstâncias atuais, enquanto um sistema para detectar as prioridades de ação incluirá vários outros fatores relativos à ação de conservação, como custos, logística, chances de sucesso e outras características biológicas (Mace e Lande 1991). A Lista Vermelha não deve, portanto, ser interpretada como uma forma de definir prioridades (UICN 2001, 2012b). A diferença entre medir ameaças e planejar as prioridades de conservação precisa ser enfatizada. No entanto, a avaliação de táxons usando os Critérios da Lista Vermelha representa um primeiro passo crítico no estabelecimento de prioridades para ações de conservação.
Muitos táxons avaliados com os Critérios da Lista Vermelha da UICN já estarão sujeitos a algum nível de ação de conservação. Os critérios para as categorias de ameaça devem ser aplicados a táxons sujeito a diferentes níveis de ação de conservação, e quaisquer medidas de conservação devem ser incluídas na documentação de avaliação. É importante enfatizar aqui que um táxon pode requerer ação de conservação mesmo que não seja listado como ameaçado, e que táxons ameaçados efetivamente conservados podem, à medida que seu status melhora com o tempo, deixar de se qualificar para as categorias de ameaça.
IUCN Red List
https://www.iucnredlist.org/